sábado, 8 de outubro de 2011

AL debate formas para regulamentar a profissão de gestor em saúde

A busca de uma regulamentação para a profissão de gestor em Saúde Pública foi tema de discussão na quinta-feira (06/10) pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa. A autora do requerimento, deputada Mirian Sobreira (PSB), afirmou que o debate é de grande interesse, tanto para os profissionais da área, quanto para o público em geral e que a Casa se encontra aberta para propor soluções que visem regulamentar a profissão.

Para a parlamentar, a regulamentação é essencial para todas as instâncias da saúde pública. “O nosso objetivo é tentar encontrar alternativas para que isso seja efetivado”, afirmou.

O presidente da Associação Norte-Nordeste de Gestores de Instituições de Saúde e Hospitais (Anngis), Galba Freire, ressaltou a necessidade de se qualificar profissionais com capacidade para exercer o cargo nos hospitais da rede pública do Estado. Na opinião dele, é delicado delegar um cargo de gerenciamento de um hospital a um profissional da área de medicina, que não tem o conhecimento técnico e administrativo necessário.

A coordenadora geral da Comissão Gestora do Curso Sequencial de Gestão e Saúde Pública da Urca, Elisângela Lucas Teixeira, apresentou a matriz curricular do curso que forma profissionais para a área de gestão. Ela enfatizou, que depois de concluído o curso, estes profissionais se encontram aptos a se inserir no mercado de trabalho, tal é a abrangência dos temas tratados.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde do Ceará, Joaquim José Gomes, destacou a importância de que haja por parte do Governo, tanto no âmbito estadual quanto federal, a iniciativa de se realizar seleções públicas ou concursos públicos para a escolha dos profissionais mais capacitados para exercerem o cargo de gestores nos órgãos de saúde pública. Segundo ele, o que tem havido, principalmente em alguns municípios do interior do Estado, é a indicação de pessoas para estes cargos por meio de apadrinhamento político. “É preciso deixar bem claro que temas como saúde e educação não se negociam. Portanto, precisa haver uma escolha bem qualificada dos profissionais que vão atuar nesta área”, completa.

Fonte: Jangadeiro Online 

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