Os 9.772 trabalhadores resgatados pelo governo brasileiro entre 2002 e 2007 representam apenas 12,6% daqueles que exercem suas atividades em condições análogas às de um escravo. A informação foi levada ao Plenário quinta-feira por Paulo Davim (PV-RN), citando pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O levantamento informa que 67% das famílias de trabalhadores escravizados tinham crianças. Dos trabalhadores libertados, 92,6% informaram ter começado a trabalhar antes dos 16 anos. Em média, esse início se deu aos 11 anos. Já tinham sido escravizados antes 60% dos trabalhadores resgatados.
— O trabalho escravo hoje é pior do que o do século 18. Hoje, muitas vezes, o explorado é obrigado a beijar o rebém que lhe açoita, porque precisa dessa condição subumana para defender sua família — afirmou Davim.
Fonte: Senado
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