Mais da metade dos trabalhadores do comércio das regiões metropolitanas excedem a jornada prevista em lei de 44 horas semanais, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em Recife, a proporção de comerciários que trabalham mais de 44 horas é de 66,9%. A capital pernambucana é a região com o maior índice de empregados que fazem hora extra. São Paulo é a região metropolitana com menor percentual de comerciários que trabalham acima do previsto em lei, 52,9%.
O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, atribui a quantidade de horas extras ao perfil do setor. “ É um setor onde você tem muita micro e pequena empresa”, disse. Segundo ele, isso aumenta a informalidade e o modelo de gestão. “Às vezes se confunde o horário de abertura do comércio com a própria jornada de trabalho”.
Oliveira alerta, no entanto, que o excesso de carga horária é prejudicial ao trabalhador. “Jornada extensa implica desgaste, estresse e tensão”. Além disso, lembra que se os comerciários trabalhassem menos, provavelmente haveria a abertura de novos postos de trabalho.
Os horários e dias de abertura do comércio deveriam, na opinião de Oliveira, ter critérios mais rigorosos. “Comércio não é uma atividade essencial em que você tenha que trabalhar 24 horas”. E ressaltou que o funcionamento dos estabelecimentos comerciais é regido pelos municípios.
Em Recife, a proporção de comerciários que trabalham mais de 44 horas é de 66,9%. A capital pernambucana é a região com o maior índice de empregados que fazem hora extra. São Paulo é a região metropolitana com menor percentual de comerciários que trabalham acima do previsto em lei, 52,9%.
O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, atribui a quantidade de horas extras ao perfil do setor. “ É um setor onde você tem muita micro e pequena empresa”, disse. Segundo ele, isso aumenta a informalidade e o modelo de gestão. “Às vezes se confunde o horário de abertura do comércio com a própria jornada de trabalho”.
Oliveira alerta, no entanto, que o excesso de carga horária é prejudicial ao trabalhador. “Jornada extensa implica desgaste, estresse e tensão”. Além disso, lembra que se os comerciários trabalhassem menos, provavelmente haveria a abertura de novos postos de trabalho.
Os horários e dias de abertura do comércio deveriam, na opinião de Oliveira, ter critérios mais rigorosos. “Comércio não é uma atividade essencial em que você tenha que trabalhar 24 horas”. E ressaltou que o funcionamento dos estabelecimentos comerciais é regido pelos municípios.
O economista da Associação Comercial de São Paulo(ACSP), Marcel Solimeo, defende que o comércio flexibiliza os horários de atendimento devido à demanda dos consumidores. Segundo ele, as horas extras são causadas por um aumento de vendas que ocorre sazonalmente no comércio. “Não é interesse do comércio trabalhar sistematicamente com hora extra porque é mais caro. Mas para poder atender ao consumidor, muitas vezes esse é o caminho”.
Fonte: http://www.opovo.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário