De acordo com a pesquisa, no entanto, na comparação com maio de 2010, quando a taxa ficou em 7,5%, houve queda de 1,1 ponto percentual.
“Esse resultado de estabilidade é consequência do não crescimento da população ocupada em termos suficientes para atender à demanda de desocupação. A população ocupada cresce em algumas regiões e em setores específicos, mas não foi suficiente para, no conjunto das seis regiões metropolitanas, apresentar queda na desocupação”, explicou.
“Embora a desocupação estivesse estável, a gente percebe claramente que em algumas regiões, como é o caso de Belo Horizonte e de São Paulo, há sinais de que a taxa vai inflexionar, principalmente em função de a indústria ter ‘estartado’ o processo de contratação”, acrescentou.
Por outro lado, a pesquisa aponta que houve aumento na desocupação nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Porto Alegre.
No caso do Rio de Janeiro, cuja taxa de desemprego subiu de 4,8% para 5,4% de abril para maio, Cimar Azeredo acredita que é necessário esperar os resultados das próximas pesquisas para avaliar as causas da “elevação inesperada”. Já em Porto Alegre, cujo indicador subiu de 4,6% para 5,1% na passagem de abril para maio, o fechamento de uma fábrica pode ter provocado a redução na população ocupada.
Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, o nível da ocupação, que representa a proporção da população ocupada em relação às pessoas em idade economicamente ativa, foi estimado em 53,6% em maio para o conjunto das seis regiões metropolitanas. A taxa ficou estável em relação a abril e subiu 0,6 ponto porcentual na comparação com o mesmo período de 2010.
"Há um crescimento da população ocupada e esse crescimento é positivo. Ele está sempre devagar e indo à frente. Está crescendo gradativamente de janeiro para cá", destacou Cimar Azeredo.
Fonte: Thais Leitão / Agência Brasil
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