segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lançada a Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude

A Agenda Nacional de Trabalho Decente para Juventude foi apresentada semana passada indicando contribuições para promover o trabalho decente para os jovens no Brasil. O documento foi elaborado pelo Subcomitê de Trabalho Decente e Juventude, que é coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e conta com o apoio técnico da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“A juventude brasileira é uma juventude trabalhadora. Mesmo considerando a diminuição das taxas de participação no mercado de trabalho nos últimos anos, mais de 34 milhões de adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos trabalhavam ou procuravam trabalho no ano de 2009”, diz o documento.

A atual geração de jovens brasileiros tem em comum a busca pela construção de trajetórias de trabalho em meio a um cenário de transformações econômicas e sociais intensificadas nos anos 1990, tais como o baixo ritmo de crescimento econômico e a intensa presença do desemprego e do trabalho precário. Mesmo que o período mais recente aponte um contexto de aumento da atividade econômica e das oportunidades de emprego e ocupações, os jovens experimentam um mundo do trabalho em mutação e sobre eles recai o maior peso do desemprego e do trabalho precário.

Criado por decreto presidencial, em junho de 2009, o Subcomitê é composto por integrantes do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e por representantes de outros órgãos, indicados pelo comitê executivo do colegiado.

O mesmo decreto estabeleceu que o Subcomitê promova o diálogo direto com as organizações da sociedade civil, de empregadores e trabalhadores, por meio de um GT Consultivo da Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude (ANTDJ), composta pelas confederações empresariais e pelas centrais sindicais.

Fonte: OIT

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