segunda-feira, 11 de julho de 2011

Horas pagas ao trabalhador industrial sobem 0,1% em maio

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria nacional, já descontadas as influências sazonais, variou 0,1% em maio deste ano, frente ao mês imediatamente anterior, após os recuos de 0,3% em março e de 0,5% em abril, segundo informações divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No confronto com maio de 2010, houve aumento de 0,9% no número de horas pagas, 16ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde janeiro de 2010 (0,0%). O índice acumulado nos cinco primeiros meses do ano atingiu expansão de 1,9%, desacelerando o ritmo de crescimento frente aos fechamentos do primeiro trimestre (2,6%) e dos quatro primeiros meses do ano (2,2%). 

A taxa anualizada marcou 3,6% em maio de 2011, mas permaneceu com avanços menos intensos desde fevereiro (4,5%). Ainda ante maio de 2010, houve avanço em 9 dos 14 locais pesquisados. A principal influência positiva sobre o total do país foi observada em Minas Gerais (3,3%), apoiada no aumento do número de horas pagas nos setores de borracha e plástico (20,2%), metalurgia básica (7,1%), máquinas e equipamentos (8,5%), outros produtos da indústria de transformação (8,2%), produtos de metal (5,9%) e meios de transporte (4,6%).

Outras contribuições positivas vieram da região Norte e Centro-Oeste (3,7%); Paraná (3,0%); região Nordeste (1,9%); e Rio Grande do Sul (1,9%). São Paulo (-1,2%) exerceu o principal impacto negativo, pressionado pelas atividades de papel e gráfica (-20,0%), vestuário (-13,0%) e produtos químicos (-3,5%).

Setorialmente, o número de horas pagas cresceu em 11 dos 18 setores pesquisados, com as maiores contribuições positivas vindas de alimentos e bebidas (2,8%), meios de transporte (6,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,7%), outros produtos da indústria de transformação (5,0%) e metalurgia básica (6,4%). Papel e gráfica (-10,5%), vestuário (-4,8%), calçados e couro (-5,2%) e madeira (-9,7%) foram as atividades que exerceram os impactos negativos mais significativos.

Fonte: Jornal do Brasil

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